Autor: Paulo Robson de Souza
Intérpretes: Attila Gomes e
Paulinho Robson
(Coro: em azul; em negrito e itálico:
onomatopeias)
(Laralá-laiá)
Pergunto. Diga sem
pestanejar!
O que seria do samba
Sem o laralá-laiá?
O que seria do samba
Sem o laralá-laiá?
O Martinho sem a Vila
Dona Ivone sem Lara
Zeca sem um pagodinho,
Sem a vida a lhe
levar...
A viola sem Paulinho
É difícil imaginar...
Pois então, cante minha
gente assim:
Lará-lá-laiá
(Larála-lá-laiá,
lará-lá-laiá)
Antes do samba ter letra
Tinha o lá-lalá-laí
Era o que Neguinho
cantava
Antes da Sapucaí
“Pizindim” em meio aos
bambas
Nas noites do Catumbi...
Cantavam assim —
imagino —,
Donga, Ismael, Aracy
E o Noel, ainda meninos
Esse lá-lála-laí
(Lalála-laí, lalá lalaí)
É por isso que lhe digo:
Quando a letra lhe
faltar
Entre no samba cantando
Larari-laiá-laiá
Lara-lalalá-laí
Laraí-riri-leá
Vale também lererê
Larari-chuê-chuá!
Só não vale ficar mudo
quando o samba
Lhe tocar
Com o seu laralá-laiá
(Larála-lá-laiá,
lará-lá-laiá)
Beth Carvalho e Jair
com o seu
Laráia-raia, lá
Dorival: lerê-lerê,
E Clara: laiá-laiá
Exalte o samba, Lelê! Lelê-lelê
Não quebre o vaso, Iaiá!
Lelelê lelê
Iê, Nega Duda é um lelelê!
Olê, lelê (Olha o samba Sinhá!)
Belo
esse derererê!
Dererê, dererê, ê iê!
No chuê da Mocidade
Samba, samba de verdade
Tem um laralá-laiá!
(Clique na imagem para ouvir)
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