CICLO
Hoje é o segundo dia da segunda metade. Não pensei que
escrever fosse – também – sorrir e sofrer.
A meia-vida do Carbono pouco me diz, a não ser que há tempo
de nascer, tempo de sofrer, tempo de sorrir e morrer, tempo de esquecer da
minha existência.
As evidências arqueológicas não nos deixam mentir, mas as evidências presentes nos fazem
crer no infinito.
Quando for pedra quero que me deitem no mar.
2/7/2005
REENCONTROS
Meus reencontros cada
vez mais estão desprovidos de chão. Falta-me discernimento. Memória é um bem
precioso que me causa muita carência.
Carência de equidade.
3/7/2005
FECHADO PARA BALANÇO
Hoje estou de meias brancas, calça tergal – pasmem! – e
camisa de listrinhas azuis. Abrir a boca? Nem pensar. Dormir esse dia não seria
propriamente um desperdício de sol.
4/7/2005
Grande honra ser seu parceiro. Isso está no meu curriculum de vida vivida. Abração.
ResponderExcluirIdem idem, amigo e dileto poeta. Que bom termos uma parte do nosso currículo em comum. Uma alegria! Grande abraço.
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