
Em vez de baú, relativo à guarda de objetos caros e finos, caçuá, que me traz lembranças da infância e da poesia popular cantada nas feiras de Santana e de Conquista, na Bahia. O caçuá é ambulante, roceiro, de conteúdo discernível pelas frestas do seu trançado – seus cipós formam paredes quase diáfanas, revelando objetos que contam histórias, incitam sensações, reavivam memórias... Baú é aristocracia sobre cavalo branco. Prefiro os caminhos desbravados pelo jegue.
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
sábado, 24 de outubro de 2020
ACADÊMICOS UNIDOS DO RIO (Samba da Piranha)
Autores:
Marco Antonio Carstens Mendonça / Paulo Robson de Souza
Intérprete: Áttila Gomes
(Clique na imagem para assistir ao videoclipe)
sábado, 10 de outubro de 2020
Música INDO NESSA INUNDAÇÃO
(Clique na imagem para ouvir)

(Geraldo Damasceno / Paulo Robson de Souza)
No campo, a crestar
Um colchão marrom
A igara de cedro dormindo no chão
E o solo, sedento, deixa de respirar
Grilo e palha fazem um coral
De cricris
Bem longe, no azul, o céu desabou
Desce da serra (o que condensou)
Para a planura
Caminhando transforma o caminho, cumprindo um papel
Faz bem lento pra fazer bem
Vem chegando a água
Um filete miudinho
Cortando os torrões de terra secos
Uma força pequenina
Vem molhando as folhas
Que estavam muito secas
E faz outra viagem pra dentro do grão
(Um dia quer ser flor!)
O pipocar
Das gotas no torrão:
Plena conversa das nuvens com o chão
Semente túrgida não precisa dormir
Um jurupensém se esgueira no lodo
Saíra azul-turmalina
É anjo de Deus a se entregar
À divisa do rio com o céu
Vem chegando a água
Um filete miudinho
Cortando os torrões de terra secos
Uma força pequenina
Vem molhando as folhas
Que estavam muito secas
E faz outra viagem pra dentro do grão
(Um dia quer ser flor!
E fruto...
E semente...
Recomeçar...)
#Pantanal #músicabrasileira #MPB #cheia
Assinar:
Postagens (Atom)