Letra: Paulo Robson de Souza
Melodia: Zeca do Trombone
Calcários lhe dão gosto e limpidez
calhaus, em si, não vão rolar
(vão crescendo!)...
Tiribas voam sobre o leito azul
- cafofo borbulhento do jaú...
Os peixes deixam um rastro de pitanga, a cor
que fisga os olhos do mergulhador...
Flores carmesins,
tufas, lagostins
ornam o seu calmo escoar...
Joia de Jardim,
águas correm em mim ...
Rio da Prata: o ouro do lugar
Não cabe à justiça interpretar
seu jeito próprio de nascer
(bem difuso!)
A prata que reluz ao bacharel
no subsolo cumpre outro papel...
Não pode a ganância exterminar
o rio que é vida e guarda o luar.
Lama no jardim...
Drenos no capim...
O veneno oculto a se espalhar...
(ai, ai, ai)
Ao fim do festim
dó terei de mim
quando mais um rio se acabar...
Quando mais um rio se acabar...
(Clique na imagem para ouvir)
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