Vixe, que coincidência! Enquanto eu postava, neste Caçuá, a letra do futuro xote Ănima do Animal (baião do bicho mal conhecido) – sobre animais ditos asquerosos – e convidava meu amigo e parceiro musical Eduardo Boaventura para musicá-lo, o próprio Eduardo formatava (no Rio de Janeiro) e postava, no Youtube, um audiovisual com o nosso Xote da Salamandra-gigante. Nada combinado!
Mais curioso ainda é saber que o Eduardo Boaventura é o autor da música do quase homônimo Baião do Bicho Desconhecido que, como o "Xote da Salamandra", também faz parte do CD Animais Mais Mais, encartado ao livro de mesmo nome (2010). Quer conferir o resultado desse encontro de intenções? Clique no link abaixo – e não se esqueça de colocar o som no último volume e chamar o(a) parceiro(a) para dançar, que isto pode virar um forrobodó divertido!
Tela do Youtube, Xote da Salamandra-Gigante |
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Música, voz e vocal: Eduardo Boaventura
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Letra: Paulo Robson de Souza
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Produção, arranjos, gravação e mixagem: Cyro
Telles
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Violão e teclados, programação de percussão:
Cyro Telles
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Rearmonização: Alexandre Guichard
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Gravado em outubro de 2004 nos estúdios da Casa
de Pedra Gávea, Rio de Janeiro
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Música incidental: “Samba Lelê” (do cancioneiro
popular brasileiro)
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Formatação do audiovisual: Eduardo Boaventura
Imprima a letra e cante, meninada!
Imprima a letra e cante, meninada!
Xote da Salamandra-gigante
Música: Eduardo Boaventura
Letra: Paulo Robson de Souza
Grande
Salamandra
vive
sendo gozada
na
sua aparência
por
toda a bicharada.
Parece
um lagarto
de
pele bem gosmenta,
escorregadia
feito
uma rã-pimenta.
E
também parece
uma
rã que se esticou,
ganhou
uma cauda
e
nunca mais pulou!
Corre
corre corre corre para a água
e
volta para a terra.
Nessa
vida “dupla”
Salamandra
se encerra.
Os
bichos não entendem
a
sua aparência
–
falta de leitura,
falta
de ciência.
O
gigante anfíbio
tem
grande sapiência:
não
dá importância
para
a gozação imensa.
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