Ah! Se soubesses quanto bem me faz
quando me buscas, me sorri, me quer...
Quando me tens e, mesmo assim, quer mais
ao envolver-me, lânguida mulher.
Ah! Se soubesses quanto bem existe
nesse desejo róseo nos teus seios...
nessa risada alçando um homem triste...
o teu beijinho ao fim de cada mail...
Esse teu dengo, teu olhar dourado
esse mistério sob a seda escura
esse teu medo de dizer-me: “amado”
e as brincadeiras feitas no teclado
— de gato e rato, sensações tão puras —
ainda vão deixar-me avariado.
(2007)
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