sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

PRESSÁGIO


Noite mal dormida, pesadelos como o de gente querida com o rosto desfigurado por monstros invisíveis, bocas cerradas, amores tragados pelo medo, a dor da palavra indizível.

A depender disto tudo, meu dia será do tipo “era melhor não ter saído da cama”. Mas hei de ter discernimento, coragem para enfrentar os medos (que se escondem nos sonhos) e manter a chama daquele otimismo que vive dentro de mim desde criança, herdado dos meus pais, que passaram por toda sorte de dificuldades e me deram o exemplo e o apego à fé. Aliás, nada nesta vida foi fácil pra mim, sempre digo; mas ultimamente parece que os céus estão me testando ao limite. Pouco importa! Sempre estarei esperando pelo que penso merecer, como naquela anedota do sujeito que recebe uma caixa de cocô de cavalo e sai pulando pela sala, aos berros – redundantes, próprios da alegria pueril –, “ôba, ganhei um cavalo. Quando chegará meu cavalo? Quando chegará meu cavalo?” Sempre digo para meus amigos e família: EU sou o dono deste cavalo.
Que venha o dia.

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