Viver é desenhar sem borracha.
Frase atribuída ao grande Millôr Fernandes, estampada numa caneca vermelha de
acrílico sobre a mesa, festa da Lu, lembrança de aniversário de 45 anos da
amiga Iná Lúcia, recentemente conhecida.
Um sábio, este Millôr.
Escrachadamente sábio. Nem pensar, consertar o passado. Não cabe nem na lógica
popular, quanto mais nas ciências exatas. Aliás, nem nas biológicas: depois da
caca feita, como diria a garotada, já elvis! É infinitamente mais caro consertar
do que prevenir, diria em outras palavras algum sábio ecólogo.
E o futuro, é possível traçá-lo,
usar borracha para aprumar a linha do tempo que ainda virá? Não sei. Nessa
minha vida esculhambada, de rumos traçados (e destraçados) pela intuição mais
que pela razão, de abrir velas e ir para onde o vento soprar, estarei sempre na
expectativa, sem saber em que praia aportarei amanhã. Mas aos incautos, aviso:
há que ter sensibilidade para sentir o vento bom, abrir as velas no tempo
certo, aprumar o corpo. Planejar é bom, é saudável, mas sermos escravos de
objetivos e metas é de afundar navios!
Vc e demais com suas colocacoes,.abs amigo feliz ano novo
ResponderExcluirGrato, Alessandro! Grande abraço para você e linda família!
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