Em vez de baú, relativo à guarda de objetos caros e finos, caçuá, que me traz lembranças da infância e da poesia popular cantada nas feiras de Santana e de Conquista, na Bahia. O caçuá é ambulante, roceiro, de conteúdo discernível pelas frestas do seu trançado – seus cipós formam paredes quase diáfanas, revelando objetos que contam histórias, incitam sensações, reavivam memórias... Baú é aristocracia sobre cavalo branco. Prefiro os caminhos desbravados pelo jegue.
terça-feira, 3 de abril de 2012
CÓRREGOS SONHAM MARES
(Fac-símile da página 32 do livro Síntese de
Poesia. Paulo Robson de Souza, Editora UFMS, 2006)
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