Ensaiei “Primaveril” a manhã
inteira, a parte tocada pela flauta, mas à noite deu tudo errado. O maior
fiasco pessoal dos últimos anos, essa brincadeira que fiz de gravar uma música
ao vivo diante dos alunos, usando somente o Audacity (um programa de edição
de áudio) e o notebook, para demonstrar quão fácil, amigável e caseiro é este
programa.
Tudo começou com uma escolha
errada do andamento da música Greensleeves (pelo metrônomo do programa), o que me
levou a uma percussão horrível, pandeiro ridículo (deveria ter levado a
percussão pronta!); tão ruim e incompleta que me desconcentrou na hora de tocar
a primeira voz (flauta doce), que por sua vez gerou apitos e risos, meus e da
turma, na hora de tocar a segunda voz.
Diante dessa base mais
inconsistente que areia movediça, a aluna-cantora Cleide Oliveira (que tanto
ensaiou, após meu pedido de véspera) teve de improvisar, e foi quem salvou a “performance”. Tanto ensaio para nada, porque me faltou a
escolha de uma providência caseira ― que seria gravar uma base antes, a
própria percussão, quem sabe “garantir” a segunda voz de flauta, pelo menos.
Bem, que essa “aula” sirva de
lição à turma de Tecnologia da Informação para o Ensino de Biologia, a TIC
Biologia, algo do tipo “mesmo que fique ridículo, faça. Melhor que não fazer
nada.” Ou: “todo ensaio vai por água quando o começo da apresentação for mal
dimensionado”. Ufa! Preciso me apegar a alguma justificativa urgentemente...
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