Da irresponsabilidade
premeditada de descumprir prazos, chutar o balde da academia para compor um
samba, nada mais humano há. Ontem à noite, reunido com Eduardo, Beth, Deise e
Marco Antonio, num frio lascado incomum de abertura de outono lá nos fundos de
casa (o denominado “redário”), depois de compormos a terceira música popular –
uma canção brega, uma quase bossa e um sambinha pretensamente popular – fui
dormir com o gosto bom de ter composto uma daquelas gracinhas que remete aos
Originais do Samba. Sem compromisso, pura alegria e disposição de ligar a
antena captadora de sinais que só quem se dispõe a criar possui.
Paulo Robson de Souza
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