Bobagem quem acredita que
professor é o que ensina. Ultimamente, por causa da animação da turma TIC
Biologia, do encantamento que se desprende dos olhos dessa gente feliz e das
possibilidades que ela demonstra – ao querer produzir áudios, pequenos vídeos,
músicas e outros materiais para o ensino de biologia –, tenho em mim renovado o
gosto pela docência. Depois de quase três décadas lecionando, e de uma pausa de
anos e anos afastado do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, é como se
fosse a primeira vez que entro em sala de aula. Reviver com a vida, crescer com
os alunos, se abrir aos novos tempos: ensinar aprendendo.
Em vez de baú, relativo à guarda de objetos caros e finos, caçuá, que me traz lembranças da infância e da poesia popular cantada nas feiras de Santana e de Conquista, na Bahia. O caçuá é ambulante, roceiro, de conteúdo discernível pelas frestas do seu trançado – seus cipós formam paredes quase diáfanas, revelando objetos que contam histórias, incitam sensações, reavivam memórias... Baú é aristocracia sobre cavalo branco. Prefiro os caminhos desbravados pelo jegue.
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