sábado, 20 de maio de 2017

NA CIDADE DE PELOTAS


Em Pelotas o prumo é diferente. A sombra é diferente. Como disse minha mãe aqui certa vez, Dona Santinha, há algo no ar que não se explica, mas que nos dá a sensação de estarmos no estrangeiro.
O sol aqui se põe mais tarde, muito mais tarde. Jantar de dia é algo peculiar.
A umidade é tanta que jardins florescem sobre as telhas antigas. E pequenas bromélias crescem em fios de alta tensão.
Há jardins bonitos em frente a casas sem cercas, ruas com calçamento antigo, sobrados seculares com parapeitos de ferro inglês, e a planura do terreno é um convite às caminhadas. Desde que não se mire os doces que se cristalizam em cada esquina, pode-se até sonhar em emagrecer sem esforço.


PRS - 24.2.14

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