Em Pelotas o
prumo é diferente. A sombra é diferente. Como disse minha mãe aqui certa vez,
Dona Santinha, há algo no ar que não se explica, mas que nos dá a sensação de
estarmos no estrangeiro.
O sol aqui
se põe mais tarde, muito mais tarde. Jantar de dia é algo peculiar.
A umidade é
tanta que jardins florescem sobre as telhas antigas. E pequenas bromélias
crescem em fios de alta tensão.
Há jardins
bonitos em frente a casas sem cercas, ruas com calçamento antigo, sobrados
seculares com parapeitos de ferro inglês, e a planura do terreno é um convite
às caminhadas. Desde que não se mire os doces que se cristalizam em cada
esquina, pode-se até sonhar em emagrecer sem esforço.
PRS - 24.2.14
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