Tenho um outro caçuá de
lembranças perdidas. Fotos, milhares de fotos feitas na pressa do fim do raiar
do dia e da meia noite, tempo morrendo no contar do meu desespero. Coisas de
ansiedade, produzir mais que a capacidade de organizar, classificar, rever...
Para um biólogo, amostra e foto sem etiqueta é material perdido, a depender da
finalidade. Fotos de formigas em ninho feito em ramo morto então, são um
arrepio, de tão parecidas, incodificáveis.
A sorte é que, para algumas sessões, tive o cuidado de fotografar um
bilhetinho ao lado, arremedo de ficha.
PRS
2.3.2014
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