Num arrastão disgramado
Tom Zé entorna o caldo
do rescaldo da sonoridade
junto à companheirada presente e passada
a limpo.
"Quem é que tá botando dinamite
em diversas cores?
É preso, todo cercado.
Fabrica armas mortais.
Arranje, senhor, um porto.
em diversas cores?
É preso, todo cercado.
Fabrica armas mortais.
Arranje, senhor, um porto.
Veja que beleza:
Eu vi o cego lendo a corda da viola.
Eu vi o cego lendo a corda da viola.
Desembaraçam-se linhas.
Andar com meu pé eu vou.
Um dois serei
de vinho e pão
na entranha.
Emeremê emeremê
Sê em meu corpo
profunda lama.
Não: não é isto que eu sinto, eu minto.
A gente já mente no gene.
Fúria de pura alfazema.
Um mero número zero um Zé à esquerda."
* * *
Estética do plágio
plena de defeitos
(esta poesia).
* trechos entre aspas: colagens de versos de todas as composições do cd “Com defeito de fabricação” - Letras de Tom Zé e parceiros.
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