Refúgio
de sensos perdidos,
inconformismos
próprios da natureza.
É ombro amigo
água
trigo
vento com que arrefece corações.
Religião não é templo.
É tempo.
17.9.2014
Paulo Robson
de Souza
Em vez de baú, relativo à guarda de objetos caros e finos, caçuá, que me traz lembranças da infância e da poesia popular cantada nas feiras de Santana e de Conquista, na Bahia. O caçuá é ambulante, roceiro, de conteúdo discernível pelas frestas do seu trançado – seus cipós formam paredes quase diáfanas, revelando objetos que contam histórias, incitam sensações, reavivam memórias... Baú é aristocracia sobre cavalo branco. Prefiro os caminhos desbravados pelo jegue.
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