sábado, 12 de maio de 2012

TROVAS INFANTIS PARA AS MÃES*




1.
Quanto mais o tempo passa
bem mais aumenta o frescor
do leite materno –  uma Graça!
Mais que uma prova de amor.

2.
Quanto mais o tempo voa
minha mãe, anjo barroco,
muito mais se aperfeiçoa
– como o vinho, água de coco.

3.
É a minha mãe querida
como a mamãe de Jesus:
cuida das minhas feridas
quando encontro a minha cruz.

4.
Tanto amor!...   Como é que cabe
em uma simples mulher,
tudo de bom que se sabe,
todo bem que se fizer?

5.
É como o calor do vento
acordando as sementinhas,
quando a imagem de mãezinha
deita no meu pensamento.

6.
Quisera ter duas vidas
para lhe dar uma delas,
minha eterna salva-vidas!
Ela em mim, eu dentro dela...

7.
Quero ter a Eternidade
pra doá-la à minha mama
pra que seja sua bondade
eterna, a todos que ama.

8.
Que bom se todos tivessem
uma mamãe como a minha...
Ai ai ai... se eu pudesse
dava várias, i-guai-zinhas!...

9.
Divertida aqui em casa,
quando queremos brincar,
minha mamãe sempre arrasa
se a injustiça encontrar.

10.
<                                  >  pra todo mundo...
para mim é só... Bondade.
Bem lá no fundo, no fundo,
é seu nome de verdade!



___________________________

* A brincadeira de hoje, dirigida especialmente às crianças, é recitar essas trovas para a mamãe, depois de colocar o nome dela no espaço da trova número 10.

Modifiquei um pouco essas trovinhas, pois a versão original foi feita para nossa filha caçula Mariana (então com 9 anos) ler para a sua mãe, Elisabeth. Isso aconteceu no Colégio Amor Perfeito, Campo Grande, em 2001. O Original continha a trova abaixo:


                           A vida fica sem graça,
                           o carnaval sem confete,
                           se em minha mão o tempo passa
                           sem a mão de Elisabeth.





2 comentários:

  1. Grandioso Paulinho...
    Como sempre, tuas palavras enchem nossos dias de alegria e bons sentimentos.
    Um abração... Fernando(DEF)

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  2. É a minha mãe querida
    como a mamãe de Jesus:
    cuida das minhas feridas
    quando encontro a minha cruz.

    A força regenerativa do amor maternal!

    Lindo, Paulo. Lindo!

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