No espelho d’água três saís-andorinha miram seu peito barrado. Fêmeas, carregam um verde-oliva brilhante nas costas. Admiram-se.
Os machos estavam desencantados hoje. Suas vestes cyan e branco desespelharam-se.
* * *
Segunda vez em 10 anos que vejo saís-andorinha fêmeas mirando-se na água em uma manhã de sol. Hoje, sabendo o seu nome e sexo, a poética que nutriu a cena revestiu-se de alguma sabedoria. Pelo menos dentro de mim.
19/9/2005
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