Três
aniversários de pessoas queridas em três dias seguidos: 10 de novembro (Deise),
11 (Marco Antonio) e 12 (Lenir). Três festas, três graças num só coração. Mas,
principalmente, três chances de não me esquecer de aniversário de pessoa querida.
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Hoje
reli algumas dessas frases que fiz há alguns meses, quase todas por mim
esquecidas. “Frases Soltas” é o título dessas inconfluências. Ri de mim mesmo,
da minha alternância de humor, da minha felicidade em encontrar um jeito
trôpego e descomprometido de falar verdades. Frases soltas, ora essa...
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Na
sala ao lado acadêmicos botânicos discutem professoralmente as verdades
científicas. Se lembrassem, meu deus, da relatividade desses achados, seriam
menos enfáticos, menos crédulos e apaixonados. Parariam mais vezes para um
cafezinho, coçar estigmas e ovários.
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A
festa de ontem foi muito boa: pensei que era cantor, pensou que cantava pra
ela, pensamos que formávamos uma dupla, pensaram “vamos colaborar com esses
dois palhaços cantando juntos”...
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Gosto
do cheiro de naftalina. Lembrança de roupa domingueira, lembrança de festa...
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Hoje
contrabandeei chocolate aos pedaços para o laboratório. Feio (daqueles de um
quilo) mas gostoso. Tal qual mocotó, sarapatel e buchada de boi (juro! a de
bode é mais bonitinha).
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Quantos
dias faltarão para eu completar este desafio de escrever diariamente? Acho que
vou sentir falta disto, pois toda loucura tem seu tempo de Napoleão.
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Hoje
combinei comigo: Sidnei foi quem sugeriu essa “loucura” de escrever todos os dias
do ano – repare leitor, não é “em todos os dias do ano” –, Sidnei será o
padrinho dessa história. Aliás, patrocinador. É mais chique. Mais
apropriado às loucuras.
11/11/2005
"Se lembrassem, meu deus, da relatividade desses achados, seriam menos enfáticos, menos crédulos e apaixonados."
ResponderExcluirAdorei Paulinho, concordo.
Grato, Brisa! Abração.
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