sábado, 20 de junho de 2015

POESIA TODO DIA!




No primeiro dia de 2005 resolvi escrever todos os dias daquele ano. Dito e feito! Qualquer que tenha sido o tempo lá fora, o meu humor ou o estado físico deste corpo franzino (geralmente, nas horas livres estou um caco!), escrevi diariamente pelo menos um haicai, um verso, uma pequena frase.

Acolhi esse desafio por sugestão do amigo e parceiro de “Poesia Animal” Sidnei Olívio; portanto, o “culpado” dessa quase loucura para quem tem pouca disciplina. O grande poeta biólogo rio-pretense não só me fez produzir literatura bem mais do que conseguira em toda a minha existência – escrevo irregularmente desde os 15 anos de idade –, como proporcionou que eu atenuasse, quase ao nível zero, ansiedade recém-diagnosticada.

Boa parte desses escritos postei neste blog ao longo desses 10 anos (identificados no rodapé pela data da criação), e não mais o fiz pela dificuldade de transcrever dezenas de agendas e cadernetas, ou de localizar os arquivos word com versões supostamente definitivas, trabalho que vai durar anos.
 
Nos 365 dias do ano passado repeti a brincadeira: escrevi uma série de poemas, crônicas, frases e letras de música*. O título desse trabalho não poderia ter sido outro: “Poesia Todo Dia”, uma alusão à página de divulgação científica da bióloga Rita de Toledo no Facebook, “Biologia Todo Dia”.
 
Desta vez, redigi quase todos os textos em computador, em arquivo único (inclusive, títulos em hiperlink, para facilitar sua localização nas 206 páginas resultantes). Além disso, a maioria foi finalizada em poucos dias, diferentemente de 2005, em que rascunhos e “pré-textos” se sucediam.
 
Por causa da facilidade de encontrar esses textos “2014” e de programar a data de postagem no próprio blog, desta vez será assim: até fins de julho publicarei neste “Caçuá”, toda sexta, pelo menos duas das produções do ano passado. Começo com quatro textos: “Sobre a Inspiração”, “Sob Pressão”, “Poema Esquecido” e “Santo de Casa...”. O primeiro revela aspectos do processo criativo; o segundo, frases pretensamente humoradas. O terceiro, uma alusão ao que me motivou a criar este blog. Já em “Santo de Casa...”, conteúdo e forma remetem à tradição da Literatura de Cordel.

Divirta-se!

Foto: Anni Marcela

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* Clique nos títulos abaixo para ler outros textos de 2014 publicados neste blog:


O Jumento Abandonado (com Edmário Galvão)

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