Formigas: graça.
Castas nada castas –
Para agir e confundir.
Feromônios como olhos:
E o trabalho que todos veem é apenas uma vírgula da sua história.
Paulo
Robson de Souza
22.01.14
(Da série Poesia Todo Dia!)
Em vez de baú, relativo à guarda de objetos caros e finos, caçuá, que me traz lembranças da infância e da poesia popular cantada nas feiras de Santana e de Conquista, na Bahia. O caçuá é ambulante, roceiro, de conteúdo discernível pelas frestas do seu trançado – seus cipós formam paredes quase diáfanas, revelando objetos que contam histórias, incitam sensações, reavivam memórias... Baú é aristocracia sobre cavalo branco. Prefiro os caminhos desbravados pelo jegue.
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