sábado, 22 de junho de 2019

RIO DA PRATA




Letra: Paulo Robson de Souza




Calcários lhe dão gosto e limpidez 
calhaus, em si, não vão rolar
(vão crescendo!)...  
Tiribas  voam sobre o leito azul
- cafofo borbulhento do jaú...
Os peixes deixam um rastro de pitanga, a cor
que fisga os olhos do mergulhador...

Flores carmesins,
tufas, lagostins
ornam o seu calmo escoar...
Joia de Jardim,
águas correm em mim ...
Rio da Prata: o ouro do lugar



Não cabe à justiça interpretar 
seu jeito próprio de nascer
(bem difuso!)
A prata que reluz ao bacharel 
no subsolo cumpre outro papel... 
Não pode a ganância exterminar
o rio  que é vida e guarda o luar. 

Lama no jardim...
Drenos no capim...
O veneno oculto a se espalhar... 
(ai, ai, ai)
Ao fim do festim 
dó terei de mim
quando mais um rio se acabar...

Quando mais um rio se acabar...



(Clique na imagem para ouvir)


#riodaprata #serradabodoquena #Jardim #carste #karst



  

Nenhum comentário:

Postar um comentário