Nas manhãs douradas
o metabolismo das paredes
é retomado ao extremo.
Paredes nuas, então, ficam
loucas
na sofreguidão.
Paulo Robson de Souza
13.3.2014
Da série Poesia Todo Dia
13.3.2014
Da série Poesia Todo Dia
Em vez de baú, relativo à guarda de objetos caros e finos, caçuá, que me traz lembranças da infância e da poesia popular cantada nas feiras de Santana e de Conquista, na Bahia. O caçuá é ambulante, roceiro, de conteúdo discernível pelas frestas do seu trançado – seus cipós formam paredes quase diáfanas, revelando objetos que contam histórias, incitam sensações, reavivam memórias... Baú é aristocracia sobre cavalo branco. Prefiro os caminhos desbravados pelo jegue.
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