sábado, 20 de maio de 2017

UM CAÇUÁ DE FOTOS



Tenho um outro caçuá de lembranças perdidas. Fotos, milhares de fotos feitas na pressa do fim do raiar do dia e da meia noite, tempo morrendo no contar do meu desespero. Coisas de ansiedade, produzir mais que a capacidade de organizar, classificar, rever... Para um biólogo, amostra e foto sem etiqueta é material perdido, a depender da finalidade. Fotos de formigas em ninho feito em ramo morto então, são um arrepio, de tão parecidas, incodificáveis.  A sorte é que, para algumas sessões, tive o cuidado de fotografar um bilhetinho ao lado, arremedo de ficha.

PRS
2.3.2014

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